Na semana passada, Abdelatif Menouni, presidente da comissão reformadora, já havia entregue ao monarca o projeto para a nova constituição.
Dentre as mudanças, destaque-se que o primeiro-ministro, que passa a ser chamado de presidente do Governo, continuará sendo nomeado pelo monarca, porém o indicado deverá pertencer ao partido vencedor das eleições legislativas. O pleito deve ser antecipado e está previsto para outubro deste ano.
O poder judiciário também ganhará autonomia, bem como serão criados Conselhos Regionais (parlamentos locais), a fim de descentralizar o poder.
Mesmo com o anúncio, milhares de marroquinos saíram às ruas, em Rabat, Casablanca e outras cidades espalhadas pelo país, incluindo o norte, em protesto contra o regime.
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